segunda-feira, 29 de junho de 2009




Há pedaços de mim
Espalhados pelo chão
Do tempo.
Mas se o tempo existe,
Então eu sou o chão
Fértil...

E o rio que em mim flúi
É também estuário
E refugio migratório
Para o meu lado que voa,
Livre
Para lá do tempo...

E o ar é o espírito
Que sustêm o ser.
Único a existir,
Em tudo que respiro.
Vivo!

Só dentro do momento
Sobrevivo
E o tempo não é beleza,
Mas a ultima certeza
E única...

Álvaro Guilherme
13 Janeiro 2009





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