quarta-feira, 4 de novembro de 2009

domingo, 1 de novembro de 2009

Na rebentação das ondas nas praias
Entoa a canção dos mares,
Ressoa dentro de mim como um búzio.
Enquanto na orla a água chora
Ao remexer os seixos
Sempre que tem que voltar
Ao mar.
A espuma das ondas é o branco do papel
E o fluxo das ondas paralelas são as linhas pautadas.
O refluxo das gaivotas planando sobre a ondulação
São como notas pintadas na tela da imaginação,
São como versos de um é femero poema...
Só as praias sabem cantar dessa forma translúcida,
Azul e branca, com salpicos em contra luz
Que se deslumbram em miragens de arco-íris...
Como as cordas de uma harpa a sonhar que é piano
Em melodias e utupias, de sagrado e de profano.