quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fado

Infinitamente só por condão,
Como o mais negro fado a chorar
Como uma capa negra ou um xaile
Que cantou na véspera de nada.
Entre paredes falsas escondido
Nesse fado esquecido de amar,
Como uma sina ou destino
De não ter aquele alguém.

Como uma garrafa vazia sobre a mesa
E os copos cheios de sede e saudade...

Álvaro Guilherme
15 Junho 2009

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