Espreita a morte,
No sentido figurado.
Espreita a solidão
Corroída
Agigantada na sorte
De ser da alma mais
Que doída.
Olhar brilhante e forte
Chora a doida,
De compaixão ao norte
Como uma estrela caída.
Qual é o meu ponto cardeal,
Na minha noite eterna,
Onde só a luz ao fundo
Não tem mal.
Sou nessa noite
Uma lanterna
De alcance boreal.
Como uma mão fraterna.
Álvaro Guilherme
22 Junho 2009
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