quinta-feira, 18 de junho de 2009

Quem é o Impostor, que sempre viola a minha vontade?

Não passa um dia que eu não me lembre
Desse amor antigo,
Suspenso no tempo como uma nuvem

Incerta nos céus...
Beijo as minhas feridas de Cristo,

Quando o pecado está mesmo ali, ao lado
E em meus sentidos sinto-me coroa de espinhos involuntária
Que delicadamente, coloco, na minha própria cabeça áurea...


Álvaro Guilherme
14 Junho 2009

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