À Quarta, “raios partam a vida!”
Porque se mata o pobre a trabalhar?
Faz-se a vida como uma eterna subida
De sedes saciadas de vinagre, difícil de tragar.
À Terça já não há quem aguente
O desespero que se sente cá de dentro,
Depois de uma noite a aguardente
A tentar consertar o desconcerto.
À Segunda “é pior que bater na avó!”
Porque o dinheiro acabou a meio do mês
E há no peito um aperto e na garganta um nó,
Porque não se entende nada disto ou que mal é que se fez?
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