À Sexta já dói tudo e nem se sente
E o almoço já azedou na marmita,
Faz-se um esforço para se sentir que é gente
E bebe-se bagaço, para ver se a coisa arrebita.
Á Quinta nem o Cristo quis morrer
E ficou, no monte das oliveiras a padecer,
Á espera que Deus o viesse socorrer
Veio Judas e deu-lhe um beijo de morrer.
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