Em nosso amor
De duas árvores
Lado a lado
De ramos entrelaçados
Assim plantados
Por obra do acaso,
Viverão nossos espíritos,
Depois de nós.
Imóveis e persistentes
Seus seres gémeos,
Amando e protegendo
De copas largas,
Num frondoso encontro,
Mais que fotossíntese,
Pleno de luz e abrigo
Á vida que somente é...
As duas crianças que somos,
Brincaram aos xamãs
E descobertas lusas
Perto de um riacho celta,
Á nossa sombra...
Álvaro Guilherme
05 Junho 2009
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