quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O grito da tua ausência
Ressoava ainda
Pelas entranhas mim,
Quando te vi .
Como um eco que se expande
Pelo vale do ser
Ressoou como um trovão.

A tua figura masculina
Olhando a minha
Como sombras do mesmo,
Como quem não quer ver.
E sem querer
Os gestos e acções
Tornam-se involuntários...

E os sorrisos disfarçaram os olhos
De penas, fado e lágrimas
Ganhando terreno,
Grassando no espaço só nosso
E até mesmo as palavras
Ficaram atrevidamente contidas,
Enquanto a respiração permanecia una...


Álvaro Guilherme
15 Outubro 2009

Sem comentários:

Enviar um comentário