segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O silêncio de um eco não devolvido

O silêncio de um grito
No vale do silêncio,
De um eco aflito,
Contido, imenso.
Serei o vale ou a montanha,
O grito ou o eco ausente?

Indiferente aos meus passos
O caminho parece meu
Enquanto passo descalço
E não sinto o que doeu.
Serei o caminho ou chão?
Serei o pó ou a criação?

Sou o amor de existir
Consciente de quem sou
E ás duvidas de mentir
Deixo-as passar e não me dou.
Porque eu vou por ali
E sei onde estou!

Álvaro Guilherme
14 Setembro 2009

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