domingo, 27 de dezembro de 2009

Qual era a Cura de que falava

Aquela carta de tarot

No aparente acaso,

Que nos simbolizava

Duas árvores que crescem

Lado a lado.

Como dois livros de histórias diferentes

Que separados por autores

Suas histórias convergem

No Oráculo da vida.


 

Íntimos desconhecidos

Nos segredos silenciados

Mas abertos ao amor

Saudado ao por do sol

Iluminado, iluminados,

Deslumbrados.

Por companhias de instantes

Que se anseiam continuados

Na descontinuidade do espaço.


 

Álvaro Guilherme

26 Dezembro 2009

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